Você não se sente seguro onde mora? Seu condomínio pode estar cometendo alguns erros fatais, veja quais são!
Uma das grandes vantagens de viver em condomínio é, em teoria, a questão da segurança. No entanto, os assaltos têm sido cada vez mais frequentes, mesmo em empreendimentos supostamente seguros. E eles só são possíveis porque quadrilhas especializadas se aproveitam das falhas na segurança e invadem os prédios.
Falta de planejamento, de investimento e o não cumprimento das medidas de segurança estão entre os principais motivos para que os condomínios fiquem vulneráveis a assaltos.
Por isso, nesse post, vamos apresentar 4 erros que podem facilitar a abordagem de ladrões nos condomínios. Continue a leitura e conheça os principais erros para saber se o seu edifício está seguro.
1 – Terceirização com foco na redução de custos
Normalmente, a terceirização é a melhor estratégia para garantir uma segurança profissionalizada nos condomínios. Porém, é fundamental uma escolha acertada da empresa que cuidará da segurança do prédio, já que o barato pode sair muito caro.
Lembre-se que a integridade dos moradores estará nas mãos dos funcionários da empresa contratada, logo, é fundamental que se conheça bem os serviços prestados por ela. Há muitas empresas com má reputação e que, sequer, checam antecedentes criminais dos colaboradores.
Muitos funcionários de empresas de segurança também não passam por treinamento e trabalham em péssimas condições, fazendo com que a rotatividade seja alta. Para a segurança do condomínio, isso não é bom, uma vez que cada hora um segurança diferente estará no serviço, não permitindo que os profissionais conheçam as particularidades do prédio e se identifiquem com os moradores.
2 – Falta de planejamento e investimento na estrutura física
É preciso investir em portões, cercas, muros e guaritas, principalmente em condomínios mais antigos, quando na época de sua construção as estruturas de segurança não eram consideradas durante o projeto.
Nos prédios mais novos, em muitos casos, há projetos mal realizados, que acabam colocando a segurança em risco. Alguns arquitetos mais preocupados com questões estéticas ou mesmo por desconhecimento, negligenciam completamente aspectos básicos de segurança. Há casos, por exemplo, em que o porteiro, de dentro da guarita, sequer consegue enxergar a rua.
Por isso, há situações em que são necessários investimentos significativos para reverter falhas de projeto ou prédios obsoletos. E quando isso não acontece, o condomínio acaba ficando vulnerável.
Na estrutura física de segurança, o prédio deve contar com, pelo menos:
- Guarita blindada com banheiro interno, ar-condicionado e boa visão da rua e dos portões de garagem.
- Portões duplos inter-travados, tanto na entrada de pedestres quanto na de veículos.
- Sistema de passa-volume, impedindo a entrada de entregadores ao interior do condomínio.
- Cercas e muros com altura mínima de 3,5m (com complemento de segurança eletrônica perimetral).
3 – Falta de investimento em segurança eletrônica
O investimento em segurança eletrônica é fundamental para garantir um sistema de segurança completo e realmente eficiente. Para isso, não basta somente instalar os equipamentos: é necessário treinar a equipe, além de realizar manutenções periódicas, garantindo seu bom e contínuo funcionamento.
O sistema de segurança eletrônica no condomínio deve prever, pelo menos, os seguintes itens:
- Sistema de câmeras com gravação local e remota, abrangendo todos os acessos do condomínio, garagem, elevadores e principais pontos de circulação.
- Sistema de alarmes com monitoramento remoto, com sensores em pontos críticos e botão de pânico em locais críticos, além do monitoramento de abertura da porta da guarita, que é o ponto chave da segurança em um condomínio.
- Sistema de segurança perimetral, com monitoramento de muros e grades para inibir e detectar eventuais tentativas de invasão.
- Sistema de controle de acesso, tanto para pedestres, quanto para veículos. Além disso, todos os fornecedores e prestadores de serviços devem ser devidamente cadastrados com registro de foto e documento, assim como controle de entrada e saída.
4 – Ignorar as áreas de risco do entorno
É fundamental levar em conta a região em que o condomínio está inserido, fazendo um mapeamento das áreas de risco do entorno, como praças onde se concentram traficantes e usuários de drogas e afins, para um projeto de segurança realmente eficiente.
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