O consumo eficiente de energia elétrica tem sido largamente discutido em todo o mundo, dentro dos requisitos da sustentabilidade. A eficiência energética tem se tornado um fator quase que obrigatório para o desenvolvimento dos países.

Vale reforçar que a iluminação é responsável por cerca de 17% de todo o consumo de energia elétrica no Brasil. Isso mesmo! Um número alto, bastante possível de ser reduzido. No caso dos condomínios, por exemplo, um bom projeto de iluminação pode ajudar a diminuir consideravelmente o consumo e, consequentemente, os gastos.

Como economizar energia elétrica nos condomínios?

Para se conseguir uma redução considerável no consumo de energia elétrica no condomínio, são necessários alguns investimentos iniciais e, claro, mudança de comportamento dos condôminos e funcionários.

A troca das lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes e de LED é um ótimo começo e representa grande economia a longo prazo. Vale ressaltar que, desde 2016, a venda de lâmpadas ‘amarelas’ foi proibida, por não atenderem os padrões de eficiência estipulados pela Portaria 1.007/2010. No entanto, alguns estabelecimentos ainda as mantêm. Elas possuem tecnologia antiga e consomem muita energia, além de não serem recicláveis, representando um sério problema ambiental.

Hoje só podem ser vendidas lâmpadas que atendam os níveis mínimos de eficiência energética. As fluorescentes e de LED, se comparadas às incandescentes, apresentam maior rendimento.

Melhor ainda é a de LED, que utiliza de 70% a 80% menos energia, além de ser facilmente reciclada e de ter sua vida útil bem maior que os outros modelos.

Com relação à lâmpada fluorescente, ela também é econômica, apesar que menos que a de LED, mas possui mercúrio na sua composição, o que torna a reciclagem cara e complexa.

Comparativo entre os modelos de lâmpadas

Se deixarmos ligadas uma lâmpada incandescente, uma fluorescente e uma de LED durante cinco horas por dia por um mês, os gastos com iluminação serão os seguintes:
– a lâmpada incandescente gasta R$ 3,88;
– a lâmpada fluorescente R$ 0,90;
– a lâmpada LED R$ 0,50
Ou seja, o consumo de uma incandescente equivale a mais que sete lâmpadas de LED e mais que quatro fluorescentes.

Convencido como vale a pena a mudança?

Portanto, troque as lâmpadas do condomínio por LED – que é mais econômica e sustentável – principalmente em locais onde a luz fica acesa por muito tempo, como hall e elevador. O custo dela é mais alto, mas logo se paga, com a redução da conta de luz.

Um fato importante: quanto mais tempo ligadas, maior é a economia de energia e manutenção do que se as lâmpadas forem acesas e apagadas frequentemente.

Em locais onde o fluxo de pessoas é constante, vale a pena investir em sensores de presença para a iluminação do ambiente. Este serve para garagens, corredores, salão e qualquer área necessária.

Há também opções de sensores de iluminação, recomendados para a área externa, já que são ativados conforme a luz natural diminui, ou seja, com acionamento automático das lâmpadas ao anoitecer.

As minuterias também são dispositivos de iluminação automática, tratam-se de temporizadores que deixam as luzes acesas por aproximadamente um minuto, geralmente instalados em escadas e hall de serviço.

Outras dicas para a redução do consumo de energia

• Não acenda as luzes ao longo do dia, utilize a luz natural;
• Apague as luzes ao sair dos ambientes;
• Limpe com frequência os aparelhos de iluminação, pois a sujeira reduz a emissão de luz;
• Utilize distribuidores de luz de acrílico claro, pois são mais eficientes;
• Pinte paredes e tetos com tintas claras, pois refletem mais a luz;
• Verifique a instalação de circuitos de interruptores para desligar a lâmpadas em desuso e desligue também o reator.

Tenha uma boa administradora para cuidar da economia do seu condomínio
Para cuidar de questões como a economia de energia elétrica e muitas outras, tenha uma boa administradora de condomínios. Dessa forma, além de economizar mais, o prédio terá uma gestão profissional.

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